A vida é acíclica ou cíclica?



O saudoso Manoel Sady dizia sempre que "o mundo é redondo e que Deus sempre dá uma chacoalhada  o que está em cima vem baixo; o que está em baixo vai pra cima". Percebemos que muitas pessoas não conseguem entender essa máxima que Manoel Sady parafraseava com sabedoria, a vida é assim um dia chove outro faz sol, uma verdadeira antítese, disso não podemos esquecer.
 Viva Cecília Meireles!

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva! Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares. É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares! Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . . e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.


Imagem: https://27bobagens.wordpress.com
Poesia: http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceci28.html

Saga Urumajó - Parte I

Hoje eu estava vendo o meu HD e encontrei fotos que foram digitalizadas há muito tempo pela minha amiga Adriete Ribeiro, dos tempos idos onde existia no Urumajó - Tralhotos e Baiacus. A minha saga começou em 1996 - quando eleito pela primeira vez para Gestor Municipal, então colega de Faculdade Dr. Milton Mateus Lobão. Um grupo de professores de Nova Olinda pediu para o Coordenador do campus Universitário de Bragança Profº Miguel Ramos, em abaixo assinado que viabilizasse um cursinho pré-vestibular. Miguel perguntou se eu queria coordenar a equipe, aceitei na hora. A única certeza: o motorista para levar e trazer que seria pago pelo prefeito eleito e carinho da comunidade. Seu João, conhecido por Jabeco dirigia na época um carro branco que ele carinhosamente o chamava de coelhinho, e assim aos sábados de manha partíamos rumo a Nova Olinda e domingo a tarde regressávamos a Bragança. A equipe: Gorete Mesquita, Wiama, Ed Wilson, Warlei, Carla Ramos, Ana Cristina Rodrigues Ramos , fazíamos revezamento, isto sem ganhar nenhum tostão. Por diversas vezes ficávamos ilhados porque as condições das pontes não permitiam que o coelhinho passasse, para o desespero de seu Jabeco. No vestibular da UFPA 1997 - foi aprovada a única aluna que se escreveu para a prova: Maria Jacirene Reis Amorim, curso de História 97 Em 1998 pedi transferência da Escola Mário Queiroz para a Escola André Alves. E Nova Olinda me acolheu para terminar de criar os meus filhos e lá encontrei o homem para chamar de meu. Ainda está viva em minha memória a situação de penúria que se encontrava o município, sucateado, sem pontes, sem energia, sem água, com sete meses de salários atrasados. A municipalização chegou e encheu os olhos do gestor, na esperança de melhorar a EDUCAÇÃO do município, os polos foram criados e o Ensino Médio Regular implantado. Novamente, tudo começava com revezamento. Éramos três - Eu, Luis Carlos e José Alfredo e dessa vez o nosso motorista era o Toquinha. Um ficava em Nova Olinda e dois seguiam na epopeia Aturiaí e Araí - Os três polos eram coordenados pelas grandes baluartes: Jacirene Amorim, Leny Rosário e Iracy Quadros. O carro voltava a Nova Olinda sempre às 2 horas da madrugada. Ainda em 98 assumi o cargo de Coordenadora pedagógica B na SEMED de Augusto Corrêa e de novo. Éramos três: Eu, Helena Teixeira e a atual prefeita a Professora Romana Reis. Somente três para cuidar do município inteiro. Muitas vezes vi os carros chegarem para entregar no Trevinho as cestas básicas, exatamente isso, o município estava no mapa da fome. Em menos de dois anos, se não me falha a memória, o Secretário de Agricultura Francisco Douglas Rocha o transformou no cinturão verde do Nordeste paraense e assim Augusto Correa foi se transformando... Na saga Urumajó II trarei outras reminiscências. A imagem acima mostra realmente a evolução dos trabalhos que efetivamente mudaram os rumos do município

Informática na Educação II

A tecnologia provoca mudanças em todas as esferas, dentro da nossa casa, nos deparamos com os filhos sabendo lidar com todas as parafernálias que compramos: celulares, impressora multifuncional, até mesmo o processador de alimentos que fica dificil de montar e por aí vai. Na igreja, ligam os aparelhos com muita facilidade, conectando caixas a mesa de audio, tocam instrumentos, cantam, declamam, compõe, teatralizam, sem medo de errar. Na escola, se o professor ficar só no quadro e caderno ficam entediados, e haja passar mensagem para alguém usando o telefone, seus dedos dançam uma música frenética de meter medo a qualquer um de nós com pouca experiência com o uso do teclado do telefone.
As crianças e jovens deste milênio sem nenhum resquício de dúvida, isto é, para mim, leem mais, escrevem mais ou melhor teclam mais. Enquanto isso, o professor deixa o papel de detentor  para mediador do conhecimento. 
O ano letivo se aproxima com força total, como virão nossos estudantes depois desse recesso? Tem gente que responde com um certo desprezo: "Não querem nada!". Eu e muita gente vamos continuar acreditando que esses estudantes tem um potencial enorme que precisa ser deflagrado. Vamos aliar as tecnologias aos conteúdos ministrados, incentivar a leitura de bons livros, a escrituração de poesias, de textos de opinião,  sem este modismo piegas de semana disto ou aquilo, escola é espaço para desenvolver projetos que comecem no ano letivo e terminem na exposição das feiras pedagógicas.
Que venha o ano letivo de 2013! Sugiro uma visita ao Blog http://jogoseducativoss.blogspot.com.br.